MEN’S HEALTH (26.06.2019) – Quando ele recebeu certo escudo no final de Avengers: Endgame,  ANTHONY MACKIE se tornou a próxima evolução de estrela e super-herói. Ele esteve trabalhando para isso nos últimos 20 anos e, como Brian Raftery aprende, estamos apenas começando a nos atualizar. 

Sempre que ele acha tempo – isso quer dizer, sempre que ele tem uma folga de ser um Vingador – Anthony Mackie liga para alguns amigos em Nova Orleans e diz a eles que ele está pronto para construir e vender outra casa. Ele tem feito isso por anos: juntar uma equipe, procurar nas lixeiras por madeira antiga, até construir portas e pisos a mão. “Sempre que você termina,” diz Mackie, “você dá um passo para trás e diz, ‘Isso era um pedaço de terra quando eu comecei e agora é uma casa.”

Mackie me conta isso em um dia quieto no centro de Vancouver em maio, onde o ator de 40 anos está comendo pizza em um pub praticamente vazio. Ele está na cidade para interpretar um mercenário do futuro na série da Netflix Altered Carbon. Mas porque ele é uma estrela da Marvel, Mackie também é um embaixador não oficial do filme passando nos cinemas a alguns quarteirões de distância: Avengers: Endgame. É o sexto filme em que ele interpreta Sam Wilson, um ex aviador que é também o voador e extremamente letal Falcão. 

Mais importante, é o filme em que Sam Wilson herda o manto – e o escudo – de seu melhor amigo, o super patriota com três filmes solo: Capitão América. 

Nessa tarde, Endgame saiu há menos de duas semanas, e já arrecadou mais de $2 bilhões ao redor do mundo. (Parte desse dinheiro vem do próprio Mackie: ele já assistiu ao filme quatro vezes até agora.) E embora o novo Capitão América esteja vestido com um estilo melhor descrito como “incógnita aspiracional” (suéter beige e jeans azul, um boné preto do Detroit Tigers em cima da mesa), dois caras de 20 e poucos anos com mochilas rapidamente aparecem por perto, empurrando um ao outro.   

“Uma foto rápida?” um deles finalmente pergunta. Mackie acena, e o que se segue envolve tanto nervosismo por parte dos fãs que, em um ato de misericórdia, o ator tira a foto ele mesmo. Enquanto os dois homens se afastam, Mackie grita uma sabedoria de festa: “Trabalhe nas suas habilidades com a câmera, cara!” 

Por anos, esses encontros periodicamente acabavam com os novos amigos de Mackie falando sobre como ele tinha sido ótimo naquele filme da Marvel – apenas para nomear um filme que foi estrelado por Don Cheadle. “Eu ficava tipo, ‘Esse é o outro cara preto,’” ele diz com uma risada. Mas isso mudou. “Agora eles sabem exatamente quem eu sou.”

A promoção de Mackie a protagonista representa um momento crucial no projeto de engenharia cinematográfica atual da Marvel, enquanto o estúdio entrega um de seus mais amados papéis para um novo ator, que é um ator afro-americano. É também um momento histórico para o Mackie. Ele há muito se especializa em representar confidentes, melhores amigos, e o ocasional meio-amável vigarista: o sargento do Exército no ganhador do Oscar The Hurt Locker, o charmoso e armado traficante em Half Nelson, o vela e levantador de peso que virou sequestrador em Pain & Gain

Ele tem perseguido esse tipo de papel desde que se graduou na Juilliard School no início dos anos 00. Naquela época, “Eu achava que teria uma carreira tipo a do Morgan Freeman”, ele diz, “fazendo ótimos trabalhos até que, do nada, eu consigo um grande trabalho aos 50 e todo mundo fica tipo, ‘Quem é esse cara?’” Ao contrário, Mackie tem continuamente construído uma filmografia cheia de “pequenas bandeiras,” ele diz, “com Endgame sendo o auge.”

A última vez que ele assistiu ao filme foi há alguns dias em Nova Orleans. Ele estava fazendo os últimos ajustes na casa número dez – ou talvez seja a número 11; ele perdeu a conta. Como um adolescente na Seventh Ward, Mackie relutantemente ajudava seu pai nos canteiros de obras, construindo telhados num calor de quase 40°C. Ele apenas aprendeu a apreciar o esforço muitos anos depois, quando saiu para um passeio com seu pai, que construiu casas por décadas, e percebeu o orgulho que seu pai sentia em construir algo novo. “É meio como atuar, você pega um papel com palavras nele, e você constrói aquele personagem. Então, quando você assiste, é 100% a sua criação.”

Ele enxerga sua carreira basicamente do mesmo jeito: uma criação desenhada do seu próprio jeito. E com a chegada de Endgame – 15 anos depois de ser nomeado uma futura estrela do cinema – todo mundo finalmente está começando a enxergar isso, 

Mackie passou a maior parte dos últimos quatro meses em Vancouver – bem longe de Nova Orleans, onde ele tem quatro filhos com Sheletta Chapital e onde sua carreira começou há mais de três décadas. Ele estava na 3° série quando um professor o empurrou para o programa de teatro local, esperando que a energia que o distraía das aulas pudesse ser canalizada em outro lugar. 

Mais tarde, ele estudou no prestigiado New Orleans Center for Creative Arts. Um dia ele viu o ex-aluno da escola Wendell Pierce, um distinto ator da Broadway e das telas que foi falar com a turma do Mackie. “Ele chegou na escolha em um Porsche vermelho e vestia esse terno de linho branco,” Mackie diz. “Eu fiquei tipo ‘Caramba. Esse cara parece com dinheiro.’ E desde esse momento, eu decidi fazer tudo o que o Wendell fez.”

Pierce estudou em Juilliard, parte do motivo que Mackie decidiu se matricular lá em 1997. “O paradigma da faculdade na época era que ‘Nós te quebramos para te construirmos novamente,” nota a ex instrutora de voz e fala do Mackie, Denise Woods. “E Anthony se recusava a quebrar.” Ele insistiu em manter seu sotaque de Nova Orleans quando achava que se encaixava no papel e – junto de seus outros colegas de classe – cutucou a faculdade a diversificar seu currículo do palco para acomodar novas vozes. “Ele firmou sua estaca no chão e disse, ‘Esse é que eu sou, e você precisa me enxergar,” lembra Woods. 

Enquanto estava em Juilliard, Mackie desenvolveu o papel de Tupac Shakur em Up Against the Wind, um drama que abriu off–Broadway em 2001. Sua mãe faleceu alguns anos antes, e uma tia havia falecido enquanto ele estava na escola, dando a Mackie “uma conexão com o caos da vida do Tupac,” diz Woods. A duração de Up Against the Wind foi curta, mas deu a Mackie a atenção do vencedor do Oscar Curtis Hanson, que o escalou como um rapper de batalha no drama de 2002 sobre o Eminem 8 Mile. De repente, o ator estava trabalhando com o diretor de L.A Confidential e indo a baladas VIP com o maior rapper do mundo – para não mencionar sua comitiva, que incluía o, naquela época, desconhecido 50 Cent. (“Ele era um cara cheinho!” Mackie se lembra. “Eu estava tipo, ‘Esse cara nunca vai chegar lá!’”)

Saindo com o Eminem, com quem Mackie ainda tem uma boa relação, Detroit lhe ensinou sua primeira lição sobre as demandas imprevisíveis de uma celebridade. Ele passou por isso não muito tempo depois, conseguindo o papel do protagonista na sátira social de Spike Lee em 2004 She Hate Me, como um ex desgraçado que vende seu esperma para casais de lésbicas por $10.000. Mackie tinha apenas 26 anos, e durante as filmagens, ele começou a acreditar nas pessoas sussurrando em seu ouvido, lhe dizendo que ele estava destinado a ser o próximo Denzel. Quando o filme foi criticado pelos críticos depois, “foi uma experiência que me tornou mais humilde,” Mackie diz. “Mas informou o jeito que eu lidaria com a minha carreira desde então: Quando você compra a celebridade, isso pode ser tirado em apenas um instante.” 

Depois de She Hate Me, Mackie optou por papéis que permitiram que ele entrasse e saísse da história sem o peso de carregar a bilheteria. Foi uma abordagem que permitiu que ele ganhasse uma série de pequenas mas importantes chances com diversos profissionais do cinema como Clint Eastwood (Million Dollar Baby), Jonathan Demme (Manchurian Candidate), e os futuros diretores de Captain Marvel Ryan Fleck e Anna Boden (Half Nelson) – tudo antes de ele fazer 30 anos. 

Foi o drama de guerra de Kathryn Bigelow em 2009, The Hurt Locker, sobre experts de explosivos cobertos de sangue e suor no Iraque, que recalibrou a próxima década da vida de Mackie. Bigelow o escalou como J.T. Sanborn, um sargento que segue o protocolo que se une com William James, um especialista confrontador (interpretado pelo co-Vingador de Mackie Jeremy Renner). “Eu coloquei tudo o que tinha naquele filme,” diz Mackie. O filme dominou as listas de fim de ano e o colocou na corrida para as premiações. Ele disse a si mesmo que não se importava, mas ficou chocado quando seu nome não estava entre as nove indicações ao Oscar. “Aquele pequeno filho da p*ta importa,” ele diz. “Nós tentamos nos proteger e dizer, ‘Estamos fazendo isso pelo trabalho.’ Mas quando aquilo aconteceu com Hurt Locker, doeu. Eu tive que tirar um ano inteiro de folga.” 

A esnobação com Locker veio em uma época caótica na vida de Mackie: ele tinha acabado de ter seu primeiro filho. Alguns anos antes, seu pai morreu depois de ser desabrigado pelo Furacão Katrina. (Mackie cresceu tão perto dos diques que ele conseguia enxergar a casa de seus pais na cobertura de TV depois da tempestade.) O ator acabou ficando em casa pela maior parte daquele ano, restaurando um Mustang 1964 à mão. “Eu sentei na minha garagem e construí um carro. Foi muito, muito terapêutico.” 

Assim que estava pronto para voltar a atuar em tempo integral, Mackie começou a fazer pressão na Marvel. Ele sempre quis interpretar um super-herói, então ele e sua equipe abordaram o estúdio via email para um papel – qualquer papel. “Minha fala era ‘Yo, eu sou o cara preto de The Hurt Locker. Eu adoraria trabalhar com vocês.”

De todas as lições que Mackie aprendeu durante seus anos com a Marvel, uma teve o custo mais alto: O homem simplesmente não foi feito para voar. 

Ele descobriu isso do jeito difícil no começo de 2013 enquanto estava parado no topo de uma alta plataforma no set de Captain America: The Winter Soldier. Um acolchoado estava bem abaixo dele, e fios elaborados estavam presos ao seu corpo para seu primeiro dia como Falcão, pulando e atirando e se esquivando de um aeronave imaginária. “Eu falei, ‘Não podemos começar com uma cena de andar e falar?’” Ele passou os próximos dias caindo no chão, preocupado de que estava desapontando os diretores Joe e Anthony Russo. “Eu acho que eles estavam preocupados,” ele diz. “Porque eles viram quão ruim eu era, e quanto medo tinha no meu rosto.” 

A audição original do Mackie para a Marvel foi para o vilão Mandarin de Iron Man 3. Aquele papel acabou indo para Ben Kingsley, mas seu teste de tela acabou levando a um almoço com os diretores criativos da companhia, incluindo Joe Russo e o produtor Nate Moore, sobre estrelar em Winter Soldier. “Ele tinha um carisma, mas também a habilidade de passar integridade de uma forma que poucos atores conseguem,” diz Russo. “E tem um nível de confiança entre ele e a audiência.” 

Ainda assim, por causa do nível de sigilo da Marvel que se assemelha ao do Vaticano, mesmo entre os empregados, Mackie não descobriu que iria interpretar o Falcão até cerca de dois meses das filmagens de CAWS começarem. “Desde criança, sempre amei o Falcão, porque ele era um herói dos quadrinhos que era preto e não tinha ‘Preto’ no seu nome,” ele diz. “Ele se manteve firme na sua moral. Ele se manteve firme em quem ele era.” 

Winter Soldier é bem a história de Steve Rogers/Capitão América – e uma bem escura. Mas é iluminada pela relação leve entre seus dois heróis ex-militares. “Queríamos ter certeza que Sam estivesse no mesmo nível que Steve Rogers, em questão de disposição e carisma,” diz Moore. “Sabíamos que iríamos afundar escalando um ator mais novo, ou um ator que não tivesse peso. Mas quando nos sentamos com o Anthony, os Irmãos Russo e eu percebemos que aqui estava um ator incrivelmente talentoso e digno de confiança que seria fácil de acreditar que era um ex-soldado que seria capaz de tirar Steve de sua concha nos tempos modernos.” 

Ao longo dos próximos anos, o papel do Falcão nos filmes do Capitão América – e no universo da grande tela da Marvel – foi crescendo. Assim como a relação do Mackie com suas co-estrelas, muitas das quais ele continua em contato com através de um grupo de mensagens de texto. “Não tem só caras do MCU,” ele diz. “Tem uns caras de outros universos. Basicamente, todos os jovens degenerados de Hollywood.” (Entre os nomes que Mackie está disposto a revelar: Paul Rudd, Miles Teller, Garrett Hedlund, e Don Cheadle – “o adulto que mantém todos na linha.”)

Mas é Chris Evans, o outrora Capitão América, que Mackie é o mais próximo. É graças ao Evans que ele descobriu que seria nomeado o novo Capitão América. Foi uma transferência de poder que aconteceu na Marvel Comics em 2014, mas de acordo com Russo, a decisão de promover o personagem de Mackie não foi oficialmente tomada até três anos atrás. (“Não queremos que nada vaze, então mantemos tudo um segredo dos atores, especialmente Mackie,” Russo diz rindo.) Mackie apenas ficou sabendo durante as filmagens de Endgame, quando ele e outros jovens degenerados de Hollywood estavam assistindo um jogo de futebol americano na casa do Evans. Naquele ponto, Mackie não tinha visto o roteiro inteiro de Endgame. “Chris ficou com esse olhar de uma criança de seis anos, correu e quando voltou ele estava com o roteiro,” Mackie diz. “Estou lendo, e então caiu a ficha do que estava acontecendo.” 

Não pareceu real até ele descobrir no set. “Eles falaram, ‘Você está pronto para amanhã? Você vai ganhar o escudo,” ele se lembra. “Fiquei tipo, ‘Nem f*dendo.’” Ele nunca tinha nem encostado no escudo antes; agora estava sendo entregue a ele por um de seus melhores amigos. Toda a experiência “foi como ganhar um Oscar. Eu estava nervoso. Eu estava animado. Eu estava gaguejando.” Russo adiciona, “Sua performance é genuína, porque é como ele realmente se sentia: vulnerável e firme.”

E como o escudo de vibranium realmente parece? “É desequilibrado,” Mackie diz. “E pesado.”

De volta em Vancouver, Mackie está rolando pelo seu telefone, tentando encontrar uma notícia antiga online. No outono de 2013, ele foi parado enquanto fazia um retorno tarde da noite no Harlem e foi preso por dirigir sob influência. Mackie lutou contra a acusação no tribunal, e o artigo que ele acha no telefone mostra o porquê: Não apenas os policiais discordavam se ele de fato parecia intoxicado, mas um vídeo mostrado no julgamento mostra ele andando em linha reta sem dificuldade. Mesmo assim, Mackie foi condenado, resultando em uma multa e serviço comunitário – e fazendo com que ele decidisse sair de Nova Iorque de vez. Ele estava lá desde seus dias na Juilliard, em um ponto até abrindo um bar no Brooklyn. Mas era hora de ir. 

“Aconteceu na Rua 125 com Lenox – o epicentro do Harlem – com seis policiais brancos,” ele diz. “Eu falei, Não, essa não é minha cidade. Esse não é mais o meu Harlem. Então aprendi a lição: não é permitido que você seja mais um humano. Você não é mais visto como um cidadão.”

Ele escolheu retornar a Nova Orleans, um lugar no qual ele se sente à vontade, Capitão América ou não. “A coisa que amo sobre Nova Orleans,” ele diz, “é que não importa quem você é, você é tão importante quanto o cara do seu lado no bar.”

Mackie vai passar um curto período de tempo em sua cidade natal este ano. Ele está encerrando as gravações em Vancouver e apareceu na quinta temporada de Black Mirror. Então, em outubro, ele vai para Atlanta e começar a trabalhar em The Falcon and the Winter Soldier, uma série live-action para o Disney+, e uma na qual Mackie vai se juntar a Sebastian Stan. Onde e quando a série irá se passar, e como ela vai incorporar o novo status do Falcão como Capitão América, é um mistério – inclusive para o Mackie. De novo, ele não tem muita certeza de quem ele irá interpretar. “Acho que sou o Fal-Cap, ou… eu não sei. Eu ainda nem vi o roteiro,” ele diz.

Mackie também está no escuro sobre o futuro na grande tela do Fal-Cap: ele inicialmente assinou para dez filmes, mas com a série do Disney+, ele está incerto de como isso funciona. (“Eu apenas espero pela ligação,” ele diz.) Mesmo que estejamos a anos de distância de um novo filme do Capitão América, a ascensão de Mackie no Universo Cinematográfico da Marvel seria improvável mais de uma década atrás, quando os filmes do estúdio eram exclusivamente protagonizados por caras brancos. O fato de que um afro-americano está interpretando esse papel não devia parecer sísmico em 2019. Mas até recentemente, super-heróis pretos, ou mulheres, ou pessoas-de-cor, raramente atingiam boas bilheterias. “Eu sabia a magnitude de Black Panther, assim como eu sabia a magnitude de Wonder Woman,” Mackie diz. “Eu venho dizendo isso há anos: se você vai fazer qualquer filme, você faz esses dois filmes, porque eles vão arrecadar um trilhão de dólares. Eles representam um setor diferente da nossa sociedade que não é representado ou apreciado da forma que deveriam.” 

As audiências concordam: as maiores bilheterias solo da Marvel são o arrecadador de $1 bilhão Black Panther e Captain Marvel, e há filmes a caminho que focam na Viúva Negra e no Shang-Chi. O futuro da Marvel – e as séries e histórias em quadrinho de spin off – agora está fortemente sobre os ombros de Mackie e seus colegas. “É engraçado porque sinto que meus amigos estão mais animados do que eu, porque eu sei a quantidade de trabalho que está envolvida,” ele diz. “Eles estão animados apenas para dizer que eu tenho que pagar as bebidas agora. Mas eu não chamaria isso de um fardo. Chamaria mais de uma oportunidade.” 

No momento, ele tem desafios mais imediatos. No último mês de abril, Mackie levou seu filho de dez anos a premiere em L.A. de Endgame. Depois de assistir seu pai ganhar o escudo, a criança não ligou muito falando muito mais sobre o Thanos e o Thor Gordo. 

“Dois dias depois, a mãe dele me liga: ‘A.J. não para de falar sobre você se tornar o Capitão América,’” Mackie diz. “Então eu liguei para ele no FaceTime: ‘O que foi, cara?’ ‘Nada.’ E eu fiquei tipo, ‘O que? Você estava chorando agora! Posso ver as lágrimas no seu rosto!’ Como um pai, tudo o que você quer é a aprovação e o reconhecimento de seus filhos. E ele não me dá isso nunca!” 

Só tem um jeito dessa batalha ser vencida: o Capitão América eventualmente vai ter que levar o escudo para casa em segredo por alguns dias.